Meu filho está pronto para tirar a fralda?
Não existe uma idade certa para aprender a fazer xixi e cocô no penico ou na privada. Mais que a idade, é preciso prestar atenção nos sinais que a criança dá.
 
Em breve dicas!
Esta é uma das perguntas que pensamos quando descobrimos que estamos grávidas de mais de um bebê. A fase inicial preocupa muitas mamães... e SIM você dará conta, mais do que imagina! Toda mãe, de 1 ou de mais bebês passam por um período de adaptação assim que os bebês nascem. Afinal, estamos aprendendo a cuidar e nos adaptando à nova rotina. Não é fácil, e por mais difícil e cansativo que seja, é primordial mantermos a paciência e a calma.

A dica é: organização. Organize tudo antes de executar qualquer coisa, estabeleça horários. E durma quando os bebês dormirem... aproveite para se reestabelecer e recuperar as energias. E se puder peça ajuda, não hesite, e não se sinta mal por isso, achando que pediu ajuda por que não deu conta. É lógico que é a gente que é mãe quer cuidar, quer fazer tudo, pois nada melhor que nós mesmos para cuidar de nossos filhos.

Mas não adianta sairmos atropelando tudo pela frente, pois o início realmente não é moleza, e muitas às vezes podemos nos sentir esgotadas, chorosas, sem forças ou ânimos... Quando menos esperar vocês estará tirando tudo de letra. Fazendo tudo numa praticidade e agilidade que você mesmo já duvidou um dia. Gravidinhas, e recém-mamães... vcs vão sim dar conta de cuidar de seus babys... Afinal, quando nasce uma mãe... nasce uma mãe polvo, uma super mamãe!

Por Tati Souza

Quais as chances dela ocorrer?

A gestação de gêmeos pode ocorrer por fatores genéticos hereditários e devido as técnicas de reprodução assistida. A gestação múltipla envolve o desenvolvimento de dois ou mais fetos na cavidade uterina, diferente da gestação simples, onde há apenas um feto em desenvolvimento.

Veja o que pode interferir na probabilidade de ter gêmeos: 
 

IDADE DA MULHER: Depois dos 35 anos, cresce a chance de que haja mais de um óvulo maduro em um mesmo ciclo menstrual. É que, conforme a função ovariana diminui, o organismo produz uma quantidade maior do hormônio FSH (folículo estimulante) – uma espécie de compensação, já que a mulher tem cada vez menos folículos com o passar dos anos. O obstetra Adolfo Liao estima que metade das gestações gemelares em países desenvolvidos está relacionada ao fato de as mulheres engravidarem mais tarde.

USO DE PÍLULA ANTICONCEPCIONAL: “Após a interrupção do uso da pílula, o estímulo para a formação de óvulos no primeiro ciclo (subsequente) pode ser exagerado e aumentar a probabilidade de uma gravidez múltipla”, explica Julio Elito Jr., obstetra da Unifesp. Alguns médicos até recomendam que as pacientes esperem um ou dois meses depois da interrupção do medicamento para tentar engravidar. Mas a questão é controversa. Segundo Liao, ainda não há como confirmar a relação.

OVÁRIO POLICÍSTICO: Existe essa associação, mas ela não é direta. Acontece que muitas mulheres com síndrome do ovário policístico, disfunção hormonal que desregula a ovulação, acabam fazendo tratamentos hormonais e é isso, na verdade, que aumenta a possibilidade de uma ovulação múltipla.

GENÉTICA AFRO: O histórico familiar – você já sabe – é preponderante. Aliás, acredita-se que, quanto mais casos de gêmeos na família, e mais próximo o grau de parentesco, maior a probabilidade de gerar dois bebês. Mas os genes carregam outro tipo de influência determinada pela ascendência. Por conta do fator hereditário, mulheres afrodescendentes têm mais chances de ter gêmeos e as orientais, menos.

MULHERES ALTAS OU QUE CONSOMEM LACTÍCINIOS: Têm cerca de 30% a mais de chances de ter uma gravidez gemelar. Os obstetras afirmam, porém, que essas ligações não são comprovadas.

A rotina não é fácil... mas vamos seguindo, meio que fora de ordem... e quando chega à noite capotamos de tanto cansaço. Mas nosso coração está feliz! O amor maior é recompensador demais ao final de cada dia. Ser mãe de gêmeos não é fácil, mas já que fomos as escolhidas, as privilegiadas e as capacitadas por Deus, vamos que vamos seguindo e seguindo.

É lavar, é estender, é recolher as pilhas e pilhas de roupas.

É dobrar e separar o que passa e o que não passa pelo ferro.

É escolher as roupas que irão usar depois do banho, seja para ficar em casa ou para irem em uma festa.

É passar creme/óleo nos babys, é trocar, limpar ouvidinho e nariz.

É arrumar a bagunça pós banho.

É fazer duas ou mais mamadeiras e dar de mamar para um, e depois para o outro... ou para os todos ao mesmo tempo.

É esterilizar muitas mamadeiras, limpar brinquedos e trocar roupas de cama.

É fazer as papinhas, congelar ou não, e já se preocupar se terá papinha para a próxima refeição.

É escolher e elaborar um cardápio variado. É administrar o que está acabando para comprar tudo em dobro, triplo...

É latas e latas de leite, centenas de fraldas por mês... além de frutas, legumes, lenços umedecidos, roupas, sapatos, etc.

É arrumar duas, três ou mais malinhas para sair, e ainda saber qual roupa deve separar de acordo com a estação.

É ter um evento para sair de casa, demorando quase ou mais de duas horas para conseguir arrumar os filhos, se arrumar e verificar se não esqueceu nada antes de sair de casa.

É levar tanta coisa, tanta sacola para cima e para baixo.

É marcar a consulta de rotina, é procurar médico que seja especialista infantil.

É ainda ter de depender de alguém para ajudar na hora de levar os filhos ao médico ou se quiser ir passear.

É ter de trabalhar fora e se preocupar cada segundo com os filhos.

É também a louca vontade de querer largar tudo só para ficar com eles, e curtir cada momento.

É chegar em casa cansada de um dia de trabalho e ainda sobrar tempo para brincar com os gêmeos.

É querer dormir ou descansar as pernas em meio de tanta correria e não poder.

É ir no mercado correndo e fazer a compra em menos de 30 min porque seus filhos ficaram sozinhos com alguém.

É chegar em casa depois de um passeio e guardar tudo que levou e quase sempre nem usou tudo que levou.

É se preocupar com os horários das mamadas, papinhas, remédios, nebulizações...

É tomar cuidado para não administrar duas vezes o remédio para o mesmo filho.

É chegar ao final do dia e guardar todos os brinquedos que ficaram espalhados em cada canto da casa.

É se atentar no horário para não ficar muito em uma festa ou em um shopping, pois os nossos filhos podem ficar cansados e enjoados depois.

É ainda ter de deixar a casa arrumada, chão limpo, louça lavada e arranjar um tempo para se alimentar.

E além disso tudo e ao meio de tantas correrias, ainda temos de nos cuidar (quando dá e se der) fazer pé e mão, ir ao médico, nos depilar, comer e dar atenção ao esposo.

É ir dormir e sentir que deitou em cima de algum brinquedo que ficou esquecido debaixo das cobertas.

É dormir cansada, só o farelo, mas com a sensação de dever cumprido, apesar das correrias.

É já se preparar para que no dia seguinte possamos seguir firmes e fortes para mais um dia de rotinas e mais rotinas.

 

Ser mãe de gêmeos e múltiplos requer muita organização, paciência, tolerância e agilidades.

É literalmente fazer mágicas e rebolar muito.

É se virar bastante nos 30, 20, 10...

Ser mãe de gêmeos e múltiplos é receber os MAIORES presentes que Deus poderia nos dar.

É receber sorrisos, beijos, abraços, carinhos, atenção... tudo em dobro, em triplo...

E mesmo com a rotina puxada... ser mãe de gêmeos e múltiplos NÃO tem preço.

Por que fomos as escolhidas, as capacitadas por Deus!

Porque há dois para amar!

 

** Um texto de Tati Souza ** 

 

 

 

 

 

 

 

Fiz o ultrason e tinha dois bebês de repente um deles simplesmente SUMIU! Como isso pôde acontecer?

A síndrome do gêmeo desaparecido (SGD) é quando um ou mais fetos desvanece-se (desaparece) na gravidez multifetal.
Na literatura médica a SGD é descrita e conhecida como VANISEHD TWIN (no inglês "gêmeo desaparecido").

Quando ocorre?
Na maioria dos casos, o “gêmeo desaparecido” some ainda no primeiro trimestre da gravidez. Não é comum o desaparecimento ocorrer depois deste período, mas há casos que também pode acontecer mais tarde. A Associação Americana de Gravidez estima que entre 20 e 30% das gestações gemelares passam pela Síndrome do Gêmeo Desaparecido. Este acontecimento pode perfeitamente passar desapercebido pela mãe ou pelo médico obstetra.

Como identificar a síndrome?.
A síndrome é diagnosticada pelo exame de ultra-sonografia no princípio da gestação, o que não passa desapercebida.

Por que isso ocorre?
A causa da síndrome do gêmeo desaparecido é desconhecida, mas alguns médicos ditam algumas teorias: anormalidades cromossômicas (com o feto desaparecido); problemas no momento da implantação no útero da mãe.

O que acontece?
Quando a síndrome ocorre no primeiro trimestre os tecidos e o líquido do feto são reabsorvidos pelo corpo da mãe, ou expelido pelo útero. É uma perda parecida com o aborto, mas sem qualquer sinal de dor, sangramento ou outro sintoma. Por isso que muitas as vezes a perda de um dos gemelares passa despercebida. Mesmo com o desaparecimento de um dos bebês, não há intercorrências com o feto que sobrevivente quando há a morte de seu irmão.

Síndrome do Gêmeos Desaparecido x Morte Unifetal
A síndrome do gêmeo desaparecido (SGD) é quando um ou mais fetos desvanece-se (desaparece) na gravidez multifetal.
E a morte unifetal intra-uterina (postei aqui na página dia 02/07/16) é quando um dos gemelares morre ainda na barriga.
Estas duas condições são bem parecidas e uma completa a outra. Em algumas gestações múltiplas, ocorre a morte intra-uterina precoce de um dos gêmeos. Quando isto ocorre numa fase precoce da gravidez, o embrião que deixou de se desenvolver é empurrado contra a parede uterina pelo crescimento do outro, sofrendo um processo de absorção total (fenômeno do gêmeo desaparecido).

E o gêmeo sobrevivente?
Quando um gêmeo morre antes do nascimento, o único sobrevivente precisa de ajuda e compreensão. Os sobreviventes individuais de útero são os únicos sobreviventes de um gêmeo ou gravidez múltipla. É uma história de ligação dupla quebrada por morte, deixando um sobrevivente solitário. Hoje em dia sabe-se que perder um irmão gêmeo deixa marcas psicológicas no gémeo sobrevivente, uma vez que o facto de terem coexistido no útero permitiu que se estabelecesse um vínculo entre os dois. Althea Hayton uma escritora fez uma pesquisa em 2007 e identificou alguns sintomas típicos relacionados aos gêmeos sobreviventes: angústia, sentimento de perda, rejeição e medo de abandono, insatisfação, nostalgia, sentir a dor dos outros como se fosse a sua, amigos imaginários na infância, medo de escuro, dentre outros. Althea Hayton é uma conselheira super qualificada, é escritora e editora de livros sobre a dor da perda da gravidez. Em 2007, ela fundou WombTwin (Duplo Útero), uma organização sem fins lucrativos que ajuda os sobreviventes individuais de útero em todo o mundo.

Quem quiser conhecer o trabalho da Althea clique no sítio abaixo:
www.wombtwin.com

Fontes: Womb Twin , Bibliomed, Saúde HSW Uol, Gêmeos e Múltiplos, Pais e Filhos de Portugal.

Matéria concluída por Tati Souza via Portal Gêmeos e Múltiplos!